domingo, 24 de julho de 2011

Retrospectiva Castlevania - parte 2

Enquantos os fãs da série procuravam respostas sobre um novo e bom Castlevania, a Konami não avisava nada, pelo menos até o ano de 1989 quando ela lançou Akumajō Densetsu. Teoricamente é uma série nova, mas chegando ao Ocidente, vem chamado de Castlevania III: Dracula's Curse e como todos queriam, a jogabilidade e o estilo do primeiro game voltou a tona.

O jogo conta com caminhos alternativos, as armas secundárias do primeiro jogo foram mantidas e dessa vez você jogaria não com Simon Belmont, mas sim seu ancestral Trevor Belmont (que no Japão é chamado de Ralph Belmondo) e mais três personagens; Grant DaNasty, Sypha Belnades e Alucard Tepes, tudo numa versão passada do universo do primeiro jogo.
Ralph Belmont é simplesmente igual a Simon no primeiro jogo, com mesmas habilidades e até mesmo aparência, mas os outros personagens possuem certas diferenças e são desbloqueados após derrotar um certo mestre. Grant DaNasty pode andar sobre o teto e paredes, ele carrega uma pequena faca como arma principal; Sypha Belnades é uma feiticeira que tem três tipos de magias; Alucard (o filho do poderoso Dracula) pode se transformar em um morcego e seu ataque principal é uma magia que atira para três direções diferentes (bastante parecida com a Spreader de Contra).
Pra quem não sabe, "Alucard" é simplesmente o nome "Dracula" ao contrário
Castlevania III trouxe o melhor dos dois jogos anteriores, a simplicidade do primeiro jogo e o sistema de múltiplos caminhos do segundo deixaram um charme completamente novo para a série, fazendo então os fãs se perguntarem se o quarto jogo seria tão bom quanto esse... Em 1991 com a chegada do SNES, pessoas perguntavam como seria o próximo jogo, pessoas queriam ver logo como seria usando 16 bits, pessoas queriam controlar um Belmont, no mesmo ano Super Castlevania IV chega.
O jogo não se parece muito com um novo jogo, logo no começo você nota que parece que está jogando o primeiro da série, mas com gráficos melhorados. Se formos colocar as qualidades do jogo em uma lista, logo de cara tem a trilha sonora que é a mais bem composta de acordo com o diretor do próprio jogo, os gráficos usam Mode7 que era uma das maiores tecnologias da época e a jogabilidade que apresenta 8 direções para usar o chicote fora que ele pode ser usado até mesmo em certos locais para saltar sobre buracos.
Com total controle do personagem e do chicote, o jogo flui de uma forma perfeita, seguindo também os passos lineares do primeiro jogo, tudo corre como deveria ser e como era esperado, mesmo com certas diferenças com a versão Japonesa, esse era o Castlevania perfeito.
Esse foi o ultimo jogo da série principal (pelo menos no Ocidente) e consequentemente o ultimo a usar uma numeração no título. Na terceira parte dessa retrospectiva, iremos ver uma nova série em um novo console, mas tudo com nosso amado Castlevania.

Redator

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Estuda Jornalismo, adora redação, já trabalhou como freela no Portal Engenho (revista online de Gastronomia), e se admira com a mídia impressa. Gosta de compartilhar todas as novidades que fica sabendo desse mundo através de Blogs e de alguns Fóruns, isso se baseando em blocos de noticias gamer, como Hard News ou The Daily Fix. Além disso é baterista na teoria, chato na prática, adorador de Hora de Aventura nas horas vagas, e degustador de bolo de chocolate quando pode.