domingo, 8 de abril de 2012

Resident Evil 4 e suas versões


Quando a Capcom estava fortemente armada no Dreamcast, a Sega anunciou que iria deixar de produzir consoles e iria partir pra ser uma thirdy-partie comum, logo a Capcom precisava achar uma saída, que não seria difícil, afinal o PS2 estava pra sair.
No começo de tudo, já após RE3 e RE: CV, a Capcom anunciou que faria RE4 para PS2 e que mudaria a forma do até então atual para uma nova jogabilidade. O conceito principal é que seria localizado na Europa, teria lugares como castelos e um clima de mais ação comparado aos seus antecessores. Depois de muita adaptação, sua versão alpha é mostrada à um publico fechado como algo totalmente diferente com o que já se tinha visto e a Capcom decide tomar um novo rumo, transformando essa versão em um jogo novo, Devil May Cry então é criado.


De forma geral, no jogo que se tornou, o que podemos notar que poderia ser usado é apenas os movimentos do personagem, câmera e cenários.

A Capcom então firma um acordo com a Nintendo, de produzir a série completa para GameCube. Com a versão de REØ sendo cancelada para N64, e refeita para GC, RE4 era mais um adicional para o pacote de exclusivos do console de 128 bits da Big N. Foi questão de tempo até o primeiro trailer ser mostrado na TGS de 2002 e apresentar como seria o novo aspecto de um Resident Evil feito sob-medida.


O trailer acima mostra a jogabilidade e cenário do futuro jogo. Foi criado muita expectativa pois o ambiente sombrio e os inimigos eram incomuns para a série, fora a câmera e os controles, tudo isso nos trazendo um ar fresco e interessante para uma velha franquia.
No trailer em si, Leon aparece numa especie de dirigível ou alguma aeronave. Ele não luta exatamente com zumbis, mas sim criaturas de fumaça (ou seja lá o que for aquilo). Além do T e do G[vírus] já existentes, um novo [vírus] também entraria no jogo, que embora não estivesse explicado, Leon estaria infectado por ele e o deixaria com "poderes" (talvez fosse o vírus que enlouquecesse a mente dele e o alucinando para ver esses inimigos estranhos).
No ano seguinte outro vídeo foi mostrado, dessa vez com gameplay e ambientação atual do jogo.


Conhecido também como o "trailer do homem gancho", este vídeo foi o que mais mostrou e prometeu entre tudo que já se sabia sobre o novo jogo. A câmera do jogo não seria em 3D, porém, ao ativar a mira - com o botão R inteiramente pressionado, a câmera mudaria o visual do jogo.
Algo novo na jogbilidade era um aviso de "Caution" caso você estivesse com o life abaixo do verde. A lanterna seria um equipamento praticamente obrigatório - sendo controlado pela alavanca C, visto que os cenários seriam muito escuros...
Se você notar, a voz que Leon usa nessa versão é a mesma da final, alguns movimentos e os Quick-Time Events também são usados de forma similar, com pequenas diferenças no acabamento. Uma coisa também muito similar é o começo desta demo, é mostrada uma sala com armaduras que "criam vida" e atacam Leon, na versão final existe o fato, mas em um cenário mais diferente.


Apesar do jogo se apresentar polido, a Capcom decide ignorar o projeto inicial e começar outro usando apenas alguns detalhes do primeiro plano. Em 2004, o Resident Evil 4 que conhecemos atualmente é mostrado e completamente confirmado para lançamento tanto no GameCube quanto no PS2 (pouco tempo depois também teve a versão do PC confirmada).
O jogo final foi um divisor de águas, por um lado é um excelente jogo, porém, do outro lado, os fãs mais entusiastas da série reclamaram por fugir por inteiro da saga anterior, se mostrando como um jogo completamente diferente.

Quando lançado, os hackers procuraram informações e detalhes a mais no jogo, assim descobrindo que Jill estava planejada para algum aparecimento e Ashley teria uma nova roupa - não da pra definir se era alguma cena ou bônus. Algumas áreas betas também foram achadas, porém nada muito relevante ao que se tinha visto em 2003.

Resident Evil 4 foi o começo de uma nova série, deixando de lado o seu aspecto assustador e de enigmas para um ambiente de ação e estratégia. Dividindo opiniões das pessoas, no final das contas é um dos melhores jogos da geração 128 bit.

Redator

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Estuda Jornalismo, adora redação, já trabalhou como freela no Portal Engenho (revista online de Gastronomia), e se admira com a mídia impressa. Gosta de compartilhar todas as novidades que fica sabendo desse mundo através de Blogs e de alguns Fóruns, isso se baseando em blocos de noticias gamer, como Hard News ou The Daily Fix. Além disso é baterista na teoria, chato na prática, adorador de Hora de Aventura nas horas vagas, e degustador de bolo de chocolate quando pode.